terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O Reino da Lagoa: O Aventureiro em terras da lagoa

Bom esse é o primeiro capitulo do meu segundo projeto de livro que levará o titulo de A crônica do Reino da Lagoa, assim como no meu primeiro projeto, esta crônica também será escrita em meu blog, peço a todos desculpas pelos erros de pontuação e pelas frases mal formuladas, uma boa leitura.


I CAPITULO

Atrás da colina o brilho da lua já não é mais o mesmo, as estrelas que chamavam atenção para o infinito, já não brilham como antes, talvez seja porque estão sendo povoadas, até mesmo o centro da terra já pode sem habitado! O humano nunca percebe, mas está sempre em processo de mudança, e muitas nem sempre são boas, entre as mudanças principais estão os lideres que impõe a sociedade suas vontades e seus sonhos e por outro lado isso é muito natural da humanidade afinal como seria a sociedade se à verdadeira essência do poder não pudesse ser exercida?
Nossa História começa com um aventureiro (um andarilho conhecido como Nicholas), que sempre dizia que Caminhar entre as colinas traz grandes surpresas, entre elas está à visita a um pacato reino conhecido como o reino da lagoa, que mesmo em dias de turbulência vive um constante sossego, lá o aventureiro encontrou grandes riquezas, mas não pode se desfrutar delas.
Num susto Nicholas acordou com dor no estomago, estava sendo chutado, por um moleque que liderava outros iguais, que se dirigia para a escola (ainda guardo em minha mente aquelas grandes colunas com mais de dês metros de altura na entrada do prédio, que hoje está em ruínas, pois bem chega de lembranças), o moleque que o chutava era considerado o líder da garotada (seu nome não é importante nesse momento), e para manter sua fama e prestigio cometia vários crimes entre eles bater nas pessoas, e dessa vez não foi diferente pois somente para mostrar sua coragem decidirá perturbar o sossego do velho que estava deitado a sombra de uma paineira.
- O que está acontecendo?
Perguntou o aventureiro com uma expressão de assombro nos olhos.
- Seu velho imundo!
Sem menos esperar todos os outros moleques em coro professam suas ofensas ao velho.
- Velho imundo, velho imundo... kkkkk
Assustado e acuado o aventureiro não sabia o que tinha feito de tão grave para aquelas crianças estarem lhe tratado daquela maneira.
- Parem todos, o que está acontecendo aqui?
Perguntou um jovem de aparência autoritária montado em um cavalo, era Dourade o proprietário das terras do reino e de quase todos os postos de trabalho da região.
- Eu fiz uma pergunta?
- Senhor este velho nos assustou quando íamos para a escola!
Respondeu o agressor.
- O que o senhor tem a dizer em sua defesa?
Perguntou o cavalheiro ao pobre aventureiro.
- Deixe – me apresentar – se primeiro!
Disse o velho agora com vos rouca, demonstrando medo.
- Sou filho do mundo ando pelas colinas em busca de aventura, fiquei maravilhado com seu reino e acabei adormecendo, não pretendia assustar nem atrapalhar ninguém.
- Velho imundo, velho imundo, velho imundo!!!
Em coro recomeçaram os moleques que agora estavam com pedras nas mãos.
- Basta já para a escola todos vocês.
Ordenou o cavalheiro, e saíram todos correndo com um único destino.
- Pois bem aventureiro o que ti traz em minhas terras? Perguntou Dourade
- Meu jovem, sou filho do mundo, ando sem destino apenas em busca de novas aventuras. Respondeu o velho.
- Você não está me entendendo para entrar em nosso reino é preciso que seja convidado, caso contrario estará correndo grande risco.
- Não vejo perigo em um local tão belo nobre rapaz!
- Os perigos se escondem bem mais próximo do que pode imaginar, venha preciso saber mais sobre você, ninguém entra em minhas terras sem ser anunciado.
- Meu rapaz, não apresento perigo trago comigo apenas um conhecimento extenso sobre a vida, nunca tive casa nem família, nunca fui convidado para coisa alguma, com muito prazer ti seguirei.
O jovem ficou um pouco confuso e sentiu pena do velho,mas o levou até um casebre onde estavam Joaquim, Pedro e Sebastião, os mais antigos moradores do reino, esses chegaram por volta do final do século III e ainda mantinham boa saúde.
- Pedro, Joaquim, Tião vejam quem estava bisbilhotando nossas terras.
Gritou Dourade.
- Meu jovem já lhe disse não estou bisbilhotando suas terras.
Disse o velho com certa rouquidão e agora com mais respeito ao jovem.
- Este julgamento não cabe a você, talvez se não tivesse assustado aquelas crianças você poderia está bem longe agora.
Respondeu Dourade com tanta asperezas em sua voz e em seu olhar que parecia estar prestes a matar o velho que agora tremia sem tem onde se esconder.
- Porque tantos berros?
Gritou um velho baixinho de barba comprida até os joelhos, era Joaquim o avô de Dourade que estava selando um pônei cinzento para seu passeio matinal, mais a direita estava Pedro, um homem já de idade avançada e muito parecido com o jovem Dourade, este por sua vez, estava vestido com um imponente casaco de pele de leão e estava se preparando para uma cassada junto com Tião,  que também estava ai na estrebaria, Tião foi ao encontro do jovem caminhando lentamente, Tião sempre foi desprezado por sua família, odiava injustiças, mas encontrou na casa do amigo Pedro um lar e o considerava como seu melhor amigo, eles sempre estavam juntos, e mesmo com idade avançada, os dois ainda chamavam muita atenção das donzelas do reino.
- Dourade o que está acontecendo? Quem é este homem?
Perguntou Tião com expressão de assombro.
- O trouxe para que meu pai o interrogue, ele estava importunando as crianças que iam à escola?
Pedro pediu que Tião terminasse o que começaram e pediu que o velho o seguisse, entraram em uma sala circular, onde estavam varias celas e ordenou que o velho sentasse, também ordenou que Dourade que já ia se sentando fosse a  procura do bispo e o trouxesse com ele.

Continua...

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